terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cartografia(Enem)

Cartografia 

Latitude e Longitude

O sistema de Coordenadas Geográficas é uma forma de representação cartográfica utilizada para representar e localizar qualquer ponto da superfície terrestre. Esse sistema é composto por algumas linhas imaginárias, chamadas de Latitudes e Longitudes.
Latitude: Distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação à linha do equador. É também chamada de paralelo por se tratar de linhas imaginárias traçadas paralelamente ao equador. Os principais paralelos são: o círculo polar ártico, o círculo polar antártico, o trópico de câncer e o trópico de capricórnio.
As latitudes variam em 180º, sendo contadas a partir da Linha do Equador, que é a latitude 0º, responsável por dividir o planeta nos hemisférios Norte (Boreal ou Setentrional) e Sul (Austral ou Meridional).
Longitude: Distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação ao Meridiano de Greenwich. As longitudes também são chamadas de meridianos.
As longitudes variam entre 0º e 360º, sendo contadas a partir do Meridiano de Greenwich, que é responsável por dividir o planeta nos hemisférios Leste (Oriental) e Oeste (Ocidental).


Cartografia é a ciência de produzir mapas (representação visual de aspectos naturais, políticos, populacionais e outros de uma região) a partir de dados e técnicas matemáticas.

Com a realização de constantes guerras e com o crescimento do comércio, das cidades e dos países, os mapas deixaram de ser usados apenas para facilitar e indicar deslocamentos. Passaram a ter também a função de transmitir conhecimentos para favorecer a dominação e o controle de territórios. Isso levou a cartografia a grandes avanços técnicos, tornando os mapas cada vez mais fiéis à realidade.

Em cartografia, diferenciam-se os mapas de outras representações, como a carta. Enquanto os mapas oferecem representações mais genéricas e menos detalhadas do espaço (como planisférios), a carta representa espaços mais restritos com mais detalhes (como os guias de rua).

ELEMENTOS DO MAPA
Para entender um mapa é preciso notar alguns elementos básicos:

Título: indica o assunto de que trata um mapa. Sem essa informação pode haver uma analise errônea das informações ali presentes.

Escala: é a proporção entre o espaço real e o mapa. A escala numérica indica uma relação numérica entre o real e o representado. A escala 1:100.000, por exemplo, indica que um centímetro no mapa equivale a 100.000 centímetros no espaço real. A escala gráfica mostra uma reta dividida em partes iguais.

Se cada parte for equivalente a dez quilômetros, cada espaço do mapa igual ao comprimento da divisão equivalerá a dez quilômetros reais. Portanto, escalas grandes (como 1:100) representam pouco espaço com muito detalhe e escalas pequenas (1:250.000) representam muito espaço com poucos detalhes.

Legenda: traduz símbolos usados no mapa (como os de cidades, metrópoles e capitais) e a gradação de cores para altitudes e profundidades.



COM O QUE FICAR ATENTO?
Projeções cartográficas são técnicas específicas de mapeamento. A mais comum é a “projeção cilíndrica conforme de Mercator”, que conserva a forma dos continentes e, por isso, chama-se “conforme”. Essa técnica apresenta distorção das áreas dos continentes, fazendo-os maiores quanto mais afastados da linha do Equador.

Outra técnica conhecida é a “projeção cilíndrica equivalente de Peters”, que mantém as áreas dos continentes, mas deforma seus contornos, tornando-os mais alongados na medida em que se afastam do Equador.

Cartografia é matéria comum nos vestibulares. Questões que cobram compreensão e interpretação de mapas e cartas são frequentes. Mas o conhecimento da história da cartografia também merece destaque, relacionando-se, principalmente, ao uso ideológico dos planisférios.

Na visão eurocêntrica do planisfério de Mercator (os mapas mais tradicionais), vemos o hemisfério norte colocado para “cima” e maior que o real – dando impressão de domínio do hemisfério norte sobre o hemisfério sul. Na visão terceiro-mundista do planisfério de Peters, vemos o mapa de “ponta cabeça” e as áreas dos continentes são mantidas – mostrando que o hemisfério sul é maior que o hemisfério norte.


Essas abordagens exemplificam como os mapas não são uma representação fiel e imparcial da realidade, mas podem ser usados para transmitir modos de ver o mundo.
Além disso, vemos nos vestibulares questões sobre a crescente utilização da cartografia no dia-a-dia da população, com a popularização dos GPS´s e a larga utilização de serviços online relacionados a mapas.
Fontes: Guia do Estudante e Geografia Nerd

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